domingo, 18 de janeiro de 2009

DIGA NÃO AOS ESTEREÓTIPOS

Tudo bem, esse título parece-lhe um tanto quanto contraditório após a leitura de um texto escrachando os homens que escrevi um tempo atrás. Porém, mesmo a raça inferior denominada "homem" possui suas exceções, ainda que raras, e isso eu bem especifiquei. Acontece que no mundo em que vivemos existe a estereotipação de TUDO: homens, mulheres, raças, cores, religiões, costumes. Temos o péssimo hábito de esquecer que ninguém é igual a ninguém. Algumas idéias podem ser semelhantes, podemos concordar um com o outro, mas cada um nasce, é criado, discerne idéias e as aplica de um jeito singular. Não podemos dizer "mulher é péssima motorista" de um modo geral, porque conheço muitas boas motoristas por aí. O que acontece é que você conheceu 10 mulheres, e 8 eram péssimas motoristas. Que parâmetro é esse? Dentre 6 bilhões de habitantes no mundo, você possui uma estatística de 8 para 2. E daí? Isso não significa droga nenhuma. Para não ser tão feminista, vamos achar outro estereótipo muito famoso para analisar: "evangélicos são fanáticos". Não sou evangélica, não pensem que estou me defendendo. Mas esse estereótipo também é ridículo. Cada pessoa, ao receber um certo tipo de informação, processa- a de forma diferente em seus cérebros. A essência da informação pode ser a mesma, mas nós a filtramos e a discernimos do jeito que bem entendemos. É NOSSA cabeça, nosso pensamento, nosso modo de enxergar as coisas. A bíblia está aí para ser lida por todos e compreendida de maneiras singulares. Afinal, Cristo não está vivo para nos dizer qual melhor modo de pensar. A ESSÊNCIA da idéia está aí, que é "fazer o bem"; cada um faz o bem do jeito que prefere, e aí entra um novo sub-item que chama Livre Arbítrio. E assim acontece com as religiões; elas não estão aí para serem seguidas à risca. Tem quem queira, é claro, mas mesmo assim, nunca, NUNCA dá para fazer tudo à risca. O ser humano é livre demais, complexo demais, grande (e pequeno) demais para conseguir fazer tudo de modo "perfeito", tudo de modo "completíssimo". Temos o péssimo costume de exagerar as coisas, aumentar demais ou diminuir demais. Nada é perfeito, tudo é complexo e vulnerável, tudo está sujeito à mudanças. Nosso pensamento, idéias e mesmo o raciocínio estão sujeitos à mudanças, à novas idéias. A ciência está sujeita a mudanças! Nada possui um padrão, nada possui uma regra fixa. Tudo pode e deve ser questionado, evoluímos porque questionamos, porque criticamos. Viva a crítica, viva a contradição! Viva a antítese! Estamos aqui para isso, para evoluir junto com a mudança. Abaixo aos DOGMAS!


"...Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer..." (Aristóteles)

Sendo assim, conheça, questione, critique, busque, pesquise, e não fique aí sentado apenas estabelecendo estereótipos!
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